domingo, 13 de março de 2011

Foto: Ana Santi

Diálogo Mudo

O Silêncio soprou em minha alma,
qual brisa que envolve e acalma,
só ternura então senti.
Contemplei o mundo todo
com a paz que habita em mim.


Lá fora? Tudo se agita!
De longe acalento a vida
que, nas entrelinhas do tempo,
levam-me a contemplar.


Quando tudo se vê com a alma,
mesmo que não haja a calma,
pode nada incomodar.
Não macula o sentimento
pois, envolta no silêncio,
sinto-me vivificar.

A comunicação muda é perfeita.
A empatia é um deleite,
aquece a vida da gente
fazendo o coração pulsar.


E, sem ser arrogante, irreverente,
prefiro a paz aos agitos,
pois a luz que em nós habita
sem conflitos,
SÓ ELA NOS BASTARÁ.


Poesia de Maria Luisa Carneiro Varroni Santo que foi contemplada com o segundo lugar no Concurso de Poesias Gustavianas na 56º Semana Cultural Gustavo Teixeira em setembro de 2009 na cidade de São Pedro-SP.

Um comentário:

  1. Um poema é o silêncio que superou a sí mesmo.
    O poeta supera o silêncio do coração e o transforma em palavras.
    Superando a sí mesmo desvenda a verdade que está para além do silêncio,das palavras e dos gestos.
    Sendo assim a poesia se transforma na ação do silêncio...............

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