E o tempo passou....
Quem sempre viveu só pelo dever,
não se permitindo conviver descontraidamente
não preencheu sua mente com as belezas,
com as alegrias, com as euforias,
Ficando emperrado, amorfo, sem expectativas.
Para quem só valeu o dever,
buscando sem saber o que,
Com certeza está agora vazio, empedernido,
sem condições de ser aprazível,
aos que deles se
aproximarem como amigos.
E o tempo vai passando.
O homem do dever vai envelhecendo.
O que é pior, sozinho e angustiado,
pois nem para o dever mais serve,
estando sua alma e suas forças fracas, estremecidas.
Se perguntarmos a ele:
você viveria novamente dessa forma!?
Com certeza nos responderia com agonia, mágoa, melancolia:
é preciso saber dosar o dever com o lazer
e com a euforia de
viver.