sábado, 20 de julho de 2013

Bruma

Amanhece.
Olho através da janela.
Nada vejo. As vidraças chamuscadas,
Totalmente embaçadas.

A medida que as horas passam,
Escorrem gotas de água,
descortinando belas paisagens.

Foi intensa, gelada,
a neblina da noite e da madrugada.
Quantas vezes sentimo-nos envoltos por ela.
O coração gelado, nosso humor amargado.

A medida que o sol vai aquecendo
Vamos nos alegrando,
Não mais entediados.

A felicidade depende do prisma focado.
Se algo não nos agrada,
Deviemos o olhar para o outro lado,
As agruras ficarão inertes,
 no passado.



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