Bruma
Amanhece.
Olho através da janela.
Nada vejo. As vidraças chamuscadas,
Totalmente embaçadas.
A medida que as horas passam,
Escorrem gotas de água,
descortinando belas paisagens.
Foi intensa, gelada,
a neblina da noite e da madrugada.
Quantas vezes sentimo-nos envoltos por ela.
O coração gelado, nosso humor amargado.
A medida que o sol vai aquecendo
Vamos nos alegrando,
Não mais entediados.
A felicidade depende do prisma focado.
Se algo não nos agrada,
Deviemos o olhar para o outro lado,
As agruras ficarão inertes,
no passado.
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