domingo, 5 de dezembro de 2010

Espelho d´água

A umidade da noite se condensou no orvalho
Irrigando a natureza multicor.
Os raios de sol, ainda tímidos, beijavam a natureza
e o orvalho cintilava, que beleza! Como mil arco-íris
enchendo de encantamento, alegria, paz, amor,
até o pobre sofredor.


O orvalho que salpica as pétalas das rosas,
parecem pedrinhas de brilhantes, estrelas cintilantes.
Respira-se então, o ar puríssimo, paz infinita
fazendo disparar os corações, até os endurecidos
pela vida árida, sofrida, em desalento.


Vislumbra-se no chão rochoso, um espelho d`água
que também brilha, cintila, reflete e se agita.
Suas águas vão ficando pouco a pouco,
bem tranqüilas, refletindo
a imagem da vida, da natureza agreste,
do sol que ilumina, e
de nossos rostos quando olham, bem de perto,
no filete que retrata as expressões da vida.


Este espelho, não vai durar muito.
Logo o sol vai esquentar tudo e evaporar
a água, que ficou ali represada,
não por muito tempo.
E então, o solo ficará bem seco e o espelho d`água,
será então desfeito.


Sejamos como a natureza e os espelhos d`água.
Saibamos nos entregar, sem resistência,
A cada instante.
Sem termos quaisquer preocupações,
Com os momentos, sejam eles,
Quase eternos, longos ou brejeiros
.

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